Escondida no centro, rodopio, no centro da palma da tua mão.
No meio, danço, bailarina e rodopio, rodopio, rodopio... como um peão
E observo-te, reflectido em mim,
perco-me nos teus bolsos, pequena, um berlinde no oceano.
Pedacinho de vidro, suave, curiosa, percorro a tua rota sem itinerário.
sentes-me fria na tua pele e na dança dos teus dedos
atiras-me de encontro o céu...
desfaço-me...
A chuva, projecta-te os meus restos...
respiras e transpiras a minha presença em ti!
...se quiseres, encontras-me nos teus arredores, nas fileiras e abismos que criaste, ou no centro de um outro sitio qualquer...
... à espera do centro da tua mão!
Algures, de alguma maneira...somos um só...
na palma da tua mão!
sexta-feira, maio 26, 2006
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