Sentou-se. As portas fecharam-se na partida, tal como todas as outras, em todos os diferentes portos.
Nela, apenas mais um abrigo, nada mais que excertos do caminho.
Levantou-se, um passo, depois outro e as lágrimas corriam provisórias num laço infinitesimal que a prendia neles.
O coração marcava-lhe o ritmo num compasso.
Mais um passo, e um novo porto.
O corpo revoltava-se com a indignação do cansaço.
Esperou, e cruzou os braços.
O cheiro acre da terra inundou-lhe os sentidos recordando-lhe de onde vinha.
O desenho das pegadas determinava a decisão.
No olhar já um novo porto longínquo onde demorar-se e também outro, rumo a casa.
quarta-feira, dezembro 12, 2007
Subscrever:
Mensagens (Atom)